Chegou o momento de planejar a distribuição de recursos na empresa e você não tem clareza sobre como calcular o investimento em backup em nuvem? Descobrir qual é o equilíbrio ideal entre a solução ideal para o seu negócio e a quantidade a ser investida felizmente é mais fácil do que parece: basta entender quanto valem os dados da sua empresa.
Quer entender na prática como realizar esse cálculo? É só acompanhar minha linha de raciocínio neste artigo.
Toda empresa é formada por 3 pilares: as pessoas que compõem as áreas, os produtos e serviços oferecidos ao mercado e os dados. Com o tempo, o legado das corporações começa a aumentar exponencialmente e é humanamente impossível guardar esses dados em um dispositivo de armazenamento que requer manutenção constante e alocação de investimentos em hardware.
Como sabemos, não são apenas os seres humanos que possuem um tempo de vida determinado, os computadores, servidores e storages também. Por isso, não basta guardar as informações em locais adequados e seguros se não tivermos um plano B caso essas máquinas apresentem problemas como mau funcionamento ou obsolescência, de forma que seus dados fiquem inacessíveis.
Assim, toda empresa precisa de um plano de segurança: o backup. Você provavelmente já sabe que o backup é uma cópia de segurança das informações em outro dispositivo. Para quem lida com a tecnologia no dia a dia, o backup é essencial para manter a integridade de nossos arquivos pessoais. Porém, quando se trata de dados corporativos, a realidade é que muito dificilmente um hardware vai conseguir entregar a escalabilidade, capacidade de armazenamento e processamento de que a empresa precisa para continuar operando.
Por isso, junto com o surgimento e popularização da computação em nuvem, no final dos anos 90, surgiu também o backup em nuvem. Com essa tecnologia, é possível realizar a cópia de segurança não apenas de arquivos, mas de aplicações, softwares e máquinas inteiras para um ambiente em nuvem.
Uma das preocupações de toda empresa é como alocar recursos com assertividade e reduzir custos e se você chegou até aqui, acredito que essa também seja uma preocupação sua. A boa notícia é que o investimento em backup em nuvem é muito simples de ser calculado.
A principal pergunta a ser feita é: quanto valem os dados de minha empresa? Se você ainda não tem clareza sobre a importância dos dados para o negócio, acredito que este artigo do nosso Chief of Business possa te ajudar. Para você ter uma ideia, empresas inteiras fecharam as portas por conta da perda de dados e a estimativa da pesquisa da Dell Technologies em 2019 é de que empresas brasileiras sofreram um prejuízo de US$ 388 mil pela falta de políticas adequadas de backup.
Ao final do dia, ninguém quer correr o risco de perder todos os anos de trabalho duro por um descuido, certo? Por isso, para alinhar segurança às necessidades do negócio e otimizar os recursos alocados, é importante definir as políticas de RPO e RTO.
Recovery Point Objective
Recovery Point Objective, ou RPO é um indicador que servirá como parâmetro para sua empresa da quantidade de informações que o negócio tolera perder. Sabemos que mesmo com as soluções de backup mais sofisticadas ainda há risco de perda de dados, seja por erro humano, indisponibilidade do data center ou problemas com o link da internet. Por isso, quanto menor a tolerância de perda de dados, mais cara será a solução.
Portanto, o cálculo que deve ser feito para entender qual é o RPO adequado para o seu negócio passa pela questão que levantei anteriormente. Qual é o máximo de informações que a empresa tolera perder sem ter prejuízos? Qual é o equilíbrio ideal entre quantidade de dados perdidos e custo da solução?
Recovery Time Objective
Já o Recovery Time Objective, ou RTO é um indicador que servirá como parâmetro para a quantidade máxima de tempo que a empresa pode suportar com seus servidores indisponíveis, ou seja, quanto tempo as operações podem levar para voltar ao normal após uma parada. Quanto menor a tolerância à indisponibilidade, mais cara será a solução de backup.
A lógica é a mesma, mas dessa vez deve levar em consideração não apenas a perda de dados, como também a inatividade dos seus colaboradores em caso de indisponibilidade de dados.
Além de indicar qual é o investimento mais adequado para alinhar as necessidades do negócio ao budget, essas rotinas também são criadas para que a gestão saiba quantas vezes é preciso realizar o backup das informações no dia e por quanto tempo elas precisam ser armazenadas, de que forma e utilizando qual tipo de backup. Elas também indicam a frequência ideal de realização dos testes de restore, qual é o melhor horário para execução dos jobs, entre outros.
Definir as políticas de RTO e RPO é a principal forma de calcular o investimento em backup em nuvem para a empresa. Porém, em uma realidade em que a demanda por processamento de dados cresce a cada dia, existem outras formas da sua TI garantir a qualidade de seus serviços com segurança. Você pode conferir algumas delas neste artigo com dicas de um de nossos especialistas no assunto.
Como você viu, toda boa estratégia para persistência de dados e continuidade do negócio passa pela fase de definição do plano de backup em nuvem. Portanto, se seu objetivo é otimizar os investimentos com backup em nuvem sem colocar sua empresa em risco, desmistifique hoje mesmo o plano de backup em nuvem com este guia preparado pelos nossos especialistas.