Jornada para Nuvem: tudo o que você precisa saber

Jornada para Nuvem: Tudo o que você precisa saber.  Quando surge a necessidade de fazer uma grande mudança em qualquer…

Jornada para Nuvem: Tudo o que você precisa saber.

 Quando surge a necessidade de fazer uma grande mudança em qualquer área da empresa, é comum encontrarmos resistência de uma ou mais pessoas envolvidas. Em alguns casos essa resistência é motivada por uma experiência frustrada que resulta em uma memória negativa e em outros, por falta de conhecimento sobre o novo cenário, que acarreta no medo do desconhecido. Quando falamos sobre utilizar computação em nuvem não é diferente, pois mesmo as empresas tendo a frente do TI profissionais experientes e capacitados, a decisão de mudança normalmente passa por outros setores, como financeiro e diretoria, que nem sempre possuem informações suficientes para sentirem-se seguros em encarar esta mudança. Em uma pesquisa feita pelo Project Management Institute Brasil (PMI), foi detectado que apenas 33% dos projetos são concluídos atendendo aos requisitos de preço, prazo e qualidade, sendo que os principais motivos para insucesso são falhas na comunicação e falta de visibilidade entre todos os envolvidos quanto ao detalhamento das etapas que devem ser percorridas até a entrega do mesmo. Para que o projeto de uso de computação em nuvem não esteja entre os 66%, entra em cena o planejamento da migração, que chamamos de jornada para a nuvem. Como citamos em outros artigos, cada empresa é um universo único, composto por restrições, requisitos, expectativas e recursos próprios, com isso, sabemos que não há como haver um modelo padrão de execução, pois para cada cenário deverão ser considerados todos estes fatores, entretanto, há uma estrutura básica de informações que se levantadas irão tornar o projeto de migração mais simples e capaz de ser entendido por todas as áreas.A primeira etapa da jornada para a nuvem, chamamos de pré-assessment. Nesta etapa são levantadas diversas informações e tem como objetivo viabilizar a construção de um mapa que reflita o cenário atual do ambiente. Resumidamente, as informações a serem mapeadas são:

Rede

Equipamentos (Firewall, switch, roteadores);Velocidade dos links;Provedores;

Serviços

Quais softwares são utilizados;Tamanho da máquina alocada para cada software;Sistema operacional;Licenças requeridas;

 Problemas conhecidos

PerformanceCustoVulnerabilidade / brechas de segurançaVersão de software descontinuadaFalta de garantia de hardware

  Requisitos de negócio

Política de RPO e RTORotinas de backupRetençãoJanelas de downtime cabíveis Nesta etapa também devem ser definidos os objetivos do projeto, ou seja, deve-se determinar ao menos um item que devemos buscar ao término da jornada. Estes objetivos podem ser de diferentes categorias como aumentar a segurança do ambiente, reduzir custos com infraestrutura, melhorar a performance de determinado software, entre outros. Na prática o objetivo servirá como referência para validar o sucesso do projeto.A conclusão da etapa de pré-assessment acontece com a elaboração de um documento simples, que deve demonstrar resumidamente o cenário mapeado, dando ênfase aos pontos de atenção e a eventuais elementos que devem ser solucionados para viabilizar o início da jornada para a nuvem. Um exemplo destes problemas é o link de conexão, que se não for estável e disponibilizar largura suficiente para suportar o tráfego gerado pelos usuários, irá resultar em baixa performance, lentidão e até mesmo interrupção da comunicação, ou seja, pode inviabilizar o uso da nuvem. Por outro lado, eventuais problemas de rede podem ser solucionados através de configurações ou, no máximo, uma mudança no link contratado. Em vias gerais, identificando o problema previamente é possível tomar as medidas que eliminem os pontos de falhas. Com o documento pronto, é essencial uma conversa entre todos os envolvidos e ao término dela, todo e qualquer ajuste deve ser realizado antes de dar o próximo passo. Um item importante é evitar o uso de termos técnicos, pois assim é possível simplificar o entendimento pelas pessoas que representam as áreas de negócios. Com o alinhamento feito entre as partes é possível seguir para o detalhamento do escopo e criação do plano de migração.Quando falamos em plano de migração devemos considerar que ele será executado em pelo menos quatro etapas, sendo elas:Aumentar a segurança dos dados e informaçõesAumentar a disponibilidade do ambienteAmbiente de homologaçãoVirada de chaveNa primeira etapa, normalmente, inicia-se pela execução das rotinas de backup endereçando os arquivos para a nuvem. Desta forma, caso aconteça algum problema físico no ambiente atual os dados já estarão seguros sendo armazenados no ambiente em nuvem e poderão ser restaurados rapidamente por lá, reduzindo o tempo de parada da operação. Para viabilizar esta cópia segura na nuvem, é necessário fechar uma VPN (Virtual Private Network) entre a empresa e a nuvem, pois desta forma é possível assegurar que o acesso aos dados será feito de forma segura, evitando vazamento.Já na segunda etapa é dado foco em construir uma replicação de todos os serviços possíveis. Na prática, o objetivo é construir um ambiente na nuvem que seja o mais próximo possível do ambiente de produção, desta forma, um eventual problema físico no ambiente de produção poderá nem ser percebido pelos usuários, uma vez que o chaveamento poderá ser imediato ou feito em poucos minutos.Tratando-se do ambiente de homologação, o conceito é simples: define-se os usuários chaves que irão utilizar os sistemas no ambiente de homologação para validar se estão percebendo alguma diferença positiva ou negativa. Durante este período de testes é importante que as máquinas sejam monitoradas por ferramentas de automação, pois desta forma será possível identificar a necessidade de redimensionar, corrigir problemas no sistema operacional ou mesmo no software que estiver rodando. Em alguns casos, durante o uso do ambiente de homologação é possível simular a carga de usuários de modo a conseguir prever a necessidade de balancear carga ou modificar a instância conforme o fluxo de trabalho.A virada de chave pode ser considerada o ponto crucial da jornada. Em um modelo tradicional é comum que ela não seja bem sucedida pois as etapas citadas acima não são seguidas à risca. Desta forma, seguindo as boas práticas que apresentamos neste artigo, a virada muitas vezes não é nem percebida pelos usuários, pois trata-se apenas de um apontamento de DNS. Explicando: como o ambiente já está totalmente replicado e foi exaustivamente testado, para que ele passe a ser o ambiente de produção, estamos falando apenas de uma questão de configuração. Sendo assim, quando o usuário for abrir os sistemas ele automaticamente irá acessar ao novo ambiente sem a necessidade de nenhuma interação de sua parte. Como boa prática, recomendamos que estas viradas sejam feitas em janelas de baixa demanda de uso, uma vez que pode ser necessário aguardar a propagação dos domínios (endereço das aplicações) ou até mesmo seja necessário algum ajuste não identificado anteriormente. De toda forma, é possível reduzir a zero a necessidade de rollback e a poucos minutos a janela de indisponibilidade do ambiente.De modo geral, o pilar para que a jornada para a nuvem seja desenhada corretamente e executada com perfeição é um só: Experiência! É essencial que sejam alocados profissionais com conhecimento e vivência em projetos com complexidade semelhantes ao do ambiente a ser migrado, pois esta experiência fará com que elementos ocultos sejam identificados e considerados para correta execução. Dependendo do cenário, será necessário contar com uma equipe multidisciplinar, que em conjunto formará um time completo, capaz de suportar toda a migração mitigando os riscos e aumentando as chances de sucesso do projeto. Certamente, uma Jornada para a Nuvem executada baseada em boas práticas e por profissionais adequados acarretará em um uso otimizado e efetivo de recursos, resultando na redução de custos no médio prazo, trazendo retorno financeiro para a instituição e, principalmente, garantindo que o ambiente estará apto a suportar a empresa durante o processo de transformação digital, aumentando a competitividade e dando condições aos responsáveis pelo TI internamente para focar no que importa: O seu negócio!

Jornada para Nuvem: Tudo o que você precisa saber.

 Quando surge a necessidade de fazer uma grande mudança em qualquer área da empresa, é comum encontrarmos resistência de uma ou mais pessoas envolvidas. Em alguns casos essa resistência é motivada por uma experiência frustrada que resulta em uma memória negativa e em outros, por falta de conhecimento sobre o novo cenário, que acarreta no medo do desconhecido. Quando falamos sobre utilizar computação em nuvem não é diferente, pois mesmo as empresas tendo a frente do TI profissionais experientes e capacitados, a decisão de mudança normalmente passa por outros setores, como financeiro e diretoria, que nem sempre possuem informações suficientes para sentirem-se seguros em encarar esta mudança. Em uma pesquisa feita pelo Project Management Institute Brasil (PMI), foi detectado que apenas 33% dos projetos são concluídos atendendo aos requisitos de preço, prazo e qualidade, sendo que os principais motivos para insucesso são falhas na comunicação e falta de visibilidade entre todos os envolvidos quanto ao detalhamento das etapas que devem ser percorridas até a entrega do mesmo. Para que o projeto de uso de computação em nuvem não esteja entre os 66%, entra em cena o planejamento da migração, que chamamos de jornada para a nuvem. Como citamos em outros artigos, cada empresa é um universo único, composto por restrições, requisitos, expectativas e recursos próprios, com isso, sabemos que não há como haver um modelo padrão de execução, pois para cada cenário deverão ser considerados todos estes fatores, entretanto, há uma estrutura básica de informações que se levantadas irão tornar o projeto de migração mais simples e capaz de ser entendido por todas as áreas.A primeira etapa da jornada para a nuvem, chamamos de pré-assessment. Nesta etapa são levantadas diversas informações e tem como objetivo viabilizar a construção de um mapa que reflita o cenário atual do ambiente. Resumidamente, as informações a serem mapeadas são:

Rede

Equipamentos (Firewall, switch, roteadores);Velocidade dos links;Provedores;

Serviços

Quais softwares são utilizados;Tamanho da máquina alocada para cada software;Sistema operacional;Licenças requeridas;

 Problemas conhecidos

PerformanceCustoVulnerabilidade / brechas de segurançaVersão de software descontinuadaFalta de garantia de hardware

  Requisitos de negócio

Política de RPO e RTORotinas de backupRetençãoJanelas de downtime cabíveis Nesta etapa também devem ser definidos os objetivos do projeto, ou seja, deve-se determinar ao menos um item que devemos buscar ao término da jornada. Estes objetivos podem ser de diferentes categorias como aumentar a segurança do ambiente, reduzir custos com infraestrutura, melhorar a performance de determinado software, entre outros. Na prática o objetivo servirá como referência para validar o sucesso do projeto.A conclusão da etapa de pré-assessment acontece com a elaboração de um documento simples, que deve demonstrar resumidamente o cenário mapeado, dando ênfase aos pontos de atenção e a eventuais elementos que devem ser solucionados para viabilizar o início da jornada para a nuvem. Um exemplo destes problemas é o link de conexão, que se não for estável e disponibilizar largura suficiente para suportar o tráfego gerado pelos usuários, irá resultar em baixa performance, lentidão e até mesmo interrupção da comunicação, ou seja, pode inviabilizar o uso da nuvem. Por outro lado, eventuais problemas de rede podem ser solucionados através de configurações ou, no máximo, uma mudança no link contratado. Em vias gerais, identificando o problema previamente é possível tomar as medidas que eliminem os pontos de falhas. Com o documento pronto, é essencial uma conversa entre todos os envolvidos e ao término dela, todo e qualquer ajuste deve ser realizado antes de dar o próximo passo. Um item importante é evitar o uso de termos técnicos, pois assim é possível simplificar o entendimento pelas pessoas que representam as áreas de negócios. Com o alinhamento feito entre as partes é possível seguir para o detalhamento do escopo e criação do plano de migração.Quando falamos em plano de migração devemos considerar que ele será executado em pelo menos quatro etapas, sendo elas:Aumentar a segurança dos dados e informaçõesAumentar a disponibilidade do ambienteAmbiente de homologaçãoVirada de chaveNa primeira etapa, normalmente, inicia-se pela execução das rotinas de backup endereçando os arquivos para a nuvem. Desta forma, caso aconteça algum problema físico no ambiente atual os dados já estarão seguros sendo armazenados no ambiente em nuvem e poderão ser restaurados rapidamente por lá, reduzindo o tempo de parada da operação. Para viabilizar esta cópia segura na nuvem, é necessário fechar uma VPN (Virtual Private Network) entre a empresa e a nuvem, pois desta forma é possível assegurar que o acesso aos dados será feito de forma segura, evitando vazamento.Já na segunda etapa é dado foco em construir uma replicação de todos os serviços possíveis. Na prática, o objetivo é construir um ambiente na nuvem que seja o mais próximo possível do ambiente de produção, desta forma, um eventual problema físico no ambiente de produção poderá nem ser percebido pelos usuários, uma vez que o chaveamento poderá ser imediato ou feito em poucos minutos.Tratando-se do ambiente de homologação, o conceito é simples: define-se os usuários chaves que irão utilizar os sistemas no ambiente de homologação para validar se estão percebendo alguma diferença positiva ou negativa. Durante este período de testes é importante que as máquinas sejam monitoradas por ferramentas de automação, pois desta forma será possível identificar a necessidade de redimensionar, corrigir problemas no sistema operacional ou mesmo no software que estiver rodando. Em alguns casos, durante o uso do ambiente de homologação é possível simular a carga de usuários de modo a conseguir prever a necessidade de balancear carga ou modificar a instância conforme o fluxo de trabalho.A virada de chave pode ser considerada o ponto crucial da jornada. Em um modelo tradicional é comum que ela não seja bem sucedida pois as etapas citadas acima não são seguidas à risca. Desta forma, seguindo as boas práticas que apresentamos neste artigo, a virada muitas vezes não é nem percebida pelos usuários, pois trata-se apenas de um apontamento de DNS. Explicando: como o ambiente já está totalmente replicado e foi exaustivamente testado, para que ele passe a ser o ambiente de produção, estamos falando apenas de uma questão de configuração. Sendo assim, quando o usuário for abrir os sistemas ele automaticamente irá acessar ao novo ambiente sem a necessidade de nenhuma interação de sua parte. Como boa prática, recomendamos que estas viradas sejam feitas em janelas de baixa demanda de uso, uma vez que pode ser necessário aguardar a propagação dos domínios (endereço das aplicações) ou até mesmo seja necessário algum ajuste não identificado anteriormente. De toda forma, é possível reduzir a zero a necessidade de rollback e a poucos minutos a janela de indisponibilidade do ambiente.De modo geral, o pilar para que a jornada para a nuvem seja desenhada corretamente e executada com perfeição é um só: Experiência! É essencial que sejam alocados profissionais com conhecimento e vivência em projetos com complexidade semelhantes ao do ambiente a ser migrado, pois esta experiência fará com que elementos ocultos sejam identificados e considerados para correta execução. Dependendo do cenário, será necessário contar com uma equipe multidisciplinar, que em conjunto formará um time completo, capaz de suportar toda a migração mitigando os riscos e aumentando as chances de sucesso do projeto. Certamente, uma Jornada para a Nuvem executada baseada em boas práticas e por profissionais adequados acarretará em um uso otimizado e efetivo de recursos, resultando na redução de custos no médio prazo, trazendo retorno financeiro para a instituição e, principalmente, garantindo que o ambiente estará apto a suportar a empresa durante o processo de transformação digital, aumentando a competitividade e dando condições aos responsáveis pelo TI internamente para focar no que importa: O seu negócio!

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